4.7.03

Pneu . . .

Cheguei de manhă no depósito, mais cedo que o normal. Carro sujo, resolvi lavá-lo antes de sair para a rua. De repente, percebi que um pneu havia furado!
Vencida a preguiça, pedi a um colega e retiramos o pneu furado e o substituímos pelo o step. Como eu já estava saindo de viatura, levei o pneu furado para deixá-lo numa borracharia. Assim, até o almoço, tudo estaria resolvido.
Por ironia, “coincidęncia”, ou qualquer outra razăo, me deparei com uma carga enorme de pneus em situaçăo irregular. Apreendemos tudo!
Foi um dia muito difícil, pois o dono da carga ficou indignado e todo aquele estresse acabou perturbando a gente.
Resolvida toda a burocracia, fiquei pensando no objeto pneu. O pneu que me “faltou” pela manhă, o pneu que foi apreendido... Pneu está para o carro assim como o sapato está para o pé... etc, etc. Continuei filosofando sozinho até a hora de ir embora.

29.6.03

Regressão de Memória - 26/06/2003

Após uma breve conversa com meu pai a respeito de como funciona o trabalho de regressão de memória, cheguei na sala do A...
Nos cumprimentamos e em seguida ele me convidou a sentarmos e iniciarmos a entrevista.
Ele me perguntou entre outras coisas, se eu sentia dor em alguma parte do corpo, que tipo de emoção eu destacaria para aquele trabalho, tudo buscando encontrar um ponto de partida.
Então disse-lhe que não era muito de sentir dores no corpo, mas que a minha pele ainda continha afecções cutâneas e que havia tido um melanoma nas costas. Quanto às emoções, disse-lhe que era uma pessoa indignada, com raiva e sentimento de injustiça.
(numerologicamente meu nome completo corresponde ao número oito, equivalente ao arcano "a justiça" do tarô)
Usei a metáfora de "um caminhão basculante carregado de pedras..."
A... tomou algumas notas e então partimos para a regressão propriamente dita.
Deitei num colchonete ao chão, ele ligou um gravador e conduziu um relaxamento.
Logo sugeriu que deixasse o meu inconsciente mostrar imagens do meu passado.
Não demorou muito e eu vi um oceano em movimento, como se eu estivesse numa embarcação. Logo depois já estava numa praia, no alto de uma encosta, de onde podia-se ver o mar e a areia.
Tive flashes de uma floresta e de um rosto aborígene a me fitar por entre as folhagens. Eu estava numa mata e avistava uma clareira onde havia uma aldeia.
Alguns instantes depois pude ver quem eu era: um caçador de aproximadamente 45 ou 50 anos de idade, óculos redondos, barba grisalha e reta acompanhado o formato do rosto. Usava roupa caqui e chapéu tipo safari. Tinha uma arma de cano longo.
Depois vi a embarcação indo embora. Fiquei só na mata.
A medida que o A... conduzia a regressão, fui vendo os aborígenes me cercando, me prendendo e me levando até a aldeia. Lá fui amarrado a um tronco. Via-os a minha volta; suava muito pois estava perto de uma fogueira.
Fui atacado pela costas por uma lança, aproximadamente na mesma região onde sofri a operação de retirada do melanoma e gânglios. Meu corpo, mesmo amarrado, se contorceu de dor. Em seguida, senti um calor enorme como se estivesse chegando perto do sol: era a fogueira na qual fui lançado e acabei desencarnando.
Vi meu corpo carbonizado do alto. Já não tinha mais nenhuma ligação com aquela situação, apenas a sensação de trauma ou turbulência.
Neste momento, o A... e meu pai ajudaram-se a transpor aquela "dimensão". Foi então que me vi, acredito, em outra encarnação, mais jovem, numa espécie de câmara fria. Sentia bastante frio.
Vi um velho de barba e roupas brancas.
Em seguida parecia estar numa estação de trem. Reconheci o mesmo velho (meu guia espiritual) que me estendeu a mão e me ajudou a sair dali para um gramado.
Neste lugar eu vi a lança que me feriu estendida no chão, vi um porta retrato com a foto do caçador e vi também parte de um aposento da "minha casa", algo parecido com um móvel de madeira escura, denotando riqueza e também uma certa arrogância, bem no estilo britânico.
Naquele instante, não sei exatamente como, eu sabia qual era o nome do caçador. Era Jonh Engels.